obituário

Morreu a confeiteira Alda Ribeiro de Paula

Fotos: Arquivo Pessoal

Nascida e criada em São Martinho da Serra, Alda Ribeiro de Paula, 69 anos, mudou-se para Santa Maria quando ainda era casada. Seus filhos, Gilson, 49, Rosa Iracema (falecida), Andreia, 45, e Elizabeth Medianeira, 38, nasceram todos no Coração do Rio Grande. Por muitos anos, a idosa se dedicou exclusivamente aos quatro e à fábrica de doces onde trabalhava. Alda fazia fios de ovos de dar inveja, segundo a filha Andreia. 

- O primeiro emprego da mãe foi na fábrica dos Trevisan. Lá, ela se aposentou também fazendo doce. Era uma confeiteira de mão cheia. Em casa, ela também costumava fazer pasteis salgados e bolos para a gente. Mesmo depois de se aposentar, ela não deixou de fazer doce para vender, mas, às vezes, os netos logravam ela - recorda a filha, aos risos. 

Quando ainda morava sozinha, Alda gostava de fazer todo o serviço da casa e sair para se divertir com um grupo de amigas. Muito vaidosa, a idosa não dispensava um bom batom e um vestido mais soltinho para ir aos bailes da terceira idade. Muito animada, ela também costumava sair com as amigas para conversar, comer petiscos e aproveitar os bons momentos da vida. Conforme Andreia, a mãe não dispensava bons momentos na companhia de quem ela amava.  

- Costumo dizer que, agora, ela e os amigos estão lá, rindo, brincando, se divertindo e dançando muito no céu - emociona-se a filha. 

A dança, aliás, era a atividade favorita da idosa. Todas as sextas à noite, ela participava de algum baile gaúcho e, quando estava na companhia do filho Gilson, a dançar era garantida a noite toda. Para encerrar a semana com chave de ouro, aos domingos à tarde, ela ia aos bailes da terceira idade com as amigas. 

- Ela dançava muito bem e gostava quando eu ia aos bailes com ela. Guardo com muito carrinho a lembrança do nosso último baile juntos, onde a mãe se divertiu muito, deu muita risada e estava feliz - lembra Gilson. 

Conforme o filho, Alda era incansável. Logo que se separou, Gilson se mudou de Itaara e foi para a casa da mãe, no Bairro Itararé. Lá, junto da irmã Andreia e dos netos, cuidou da confeiteira aposentada, ajudando com as tarefas da casa e, também, a levar a mãe ao Hospital Casa de Saúde, durante três dias da semana, para a realização da hemodiálise. 

Além de preparar doces, Alda também adorava presentear os 13 netos e nove bisnetos com balas, pirulitos e outras guloseimas que eles adoravam. Muito solidária com quem a cercava, Alda foi descrita pela família como uma pessoa sempre de bem com a vida, alegre, determinada, disposta e guerreira. A idosa não se entregava tão fácil e era imensamente dedicada aos filhos. 

Alda deixa aos herdeiros a lição de sempre correr atrás dos sonhos e nunca depender de ninguém para o que quer que seja na vida. Empoderou sua família e os educou para seguir o bom caminho. Também frequentava a Igreja Internacional da Graça de Deus aos domingos pela manhã e, depois, ia para a casa dos filhos para passear um pouco. 

Durante cinco meses, Alda ficou internada no Hospital Casa de Saúde, onde se submeteu a inúmeros tratamentos e recebeu cuidados médicos. Ela morreu em 1º de fevereiro, em decorrência de problemas renais, e foi sepultada no mesmo dia, no Cemitério Água Negra, em São Martinho da Serra. 

Morreu baiano Manoel dos Santos

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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